Passei duas vezes por Madri. A primeira foi bem rápida, uma tarde apenas, e depois voltei para passar mais 4 dias.
Como não havia trem direto entre Barcelona e Lisboa, optei por passar a tarde em Madri. Deixei minhas malas no locker na Estação de trem Puerta de Atocha (€ 5,00 o grande), onde chegam os AVE, e saí para andar pela região.
Estación Puerta de Atocha
A estação fica próxima ao Passeo del Prado, onde ficam o Museo del Prado, o Museo Reina Sofia, e outros que eu não quis conhecer. Além disso, atrás do Museo del Prado fica o Jardín del Buen Retiro, um parque bem grande onde tinham muitas crianças brincando e muita gente tomando sol ou descansando na sombra.
Passei primeiro no Museo del Prado, mas vi que no final do dia (18-20h) a entrada é gratuita, então resolvi deixar para depois. Fui então para o parque passar o tempo.
Jardin del Buen Retiro
Jardin del Buen Retiro
Jardin del Buen Retiro
Jardin del Buen Retiro
Jardin del Buen Retiro
Decidi ir para o Museo Reina Sofia logo. Quando cheguei lá, vi que também passava a ser gratuito nas duas últimas horas, mas como meu tempo estava contado na cidade, paguei os € 6,00 da entrada. As obras mais modernas estão neste museu. Um pouco de cubismo e surrealismo, por exemplo. Quadros de Miró, Dalí e Picasso estão ali, inclusive a famosa pintura de Picasso, Guernica.
Por fim, passei no Museo del Prado, onde estão obras mais clássicas, a maioria religiosas ou pinturas de personalidades históricas, e também algumas estulturas. Nomes como Velásquez, Goya e Rembrant são encontrados neste museu.
Peguei então minhas malas e fui para a Estação Chamartín, de onde sairia meu trem rumo a Lisboa.
Na volta de Lisboa, passei novamente por Madri, mas só para pegar o trem rumo à Cordoba, meu destino seguinte, e deixar a mala maior na estação, para que não precisasse ficar carregando em Cordoba.
Então, finalmente cheguem em Madri para ficar. Depois de uma viagem de AVE entre Cordoba e Madri, fui para o hotel deixar as coisas. Fiquei no Ibis Valentín Beato. Não é no centro da cidade, mas tem uma estação de metrô na esquina (Suanzes, linha 5), e chega-se ao centro em meia hora.
Fui para o centro da cidade fazer compras e visitar alguns lugares. Saltei na estação Callao, e saí andando pela Calle Preciosa, entre a Plaza Callao e a Plaza Puerta del Sol. Esta rua, e as outras ao redor, possuem um grande comércio, e principalmente, o El Corte Inglés do centro de Madri, dividido em vários prédios. E o melhor foi que eu consegui passar o meu cartão de crédito pagando em BRL (real), mas não adiantou muito, pois como foi uma compra internacional, o cartão de crédito converteu para dólar e cobrou o IOF.
Na Puerta del Sol, muita gente, muitos artistas de rua (aliás, pelo centro inteiro, muitos artistas: músicos, estátuas vivas, gente fazendo performances, por algum trocado).
Segui adiante para chegar na Plaza Mayor, com vários cafés.
Saí de lá e, seguindo a Calle Mayor, cheguei à Catedral de Almudena, e, em frente, o Palácio Real. Visitei a catedral (de graça, mas pede-se a contribuição de € 1,00), e depois o palácio (€ 10,00). Depois de tantas catedrais, achei esta bem simples. A visita ao palácio inclui a farmácia real, os quartos de antigos reis e a coleção de armas de reis passados.
O dia seguinte foi reservado a Toledo, uma cidade a meia hora de Madri. Acordei cedo e fui para a estação Puerta de Atocha. Não consegui passagem para o primeiro trem, pois já estava cheio, só para o seguinte, então tive que ficar enrolando um pouco na estação.
Saindo da estação, fui andando, em direção ao rio, e o atravessei numa das pontes para pedestres, que levava diretamente ao Mirador (depois de subir vários degraus).
Fui andando em direção ao Alcázar, e encontrei a Plaza del Zocodover, toda enfeitada para os turistas e com vários artesãos fazendo suas rendas nas mesas da praça.
Puente de Alcantara - Rio Tajo - Toledo
Puente de Alcantara - Toledo
Vista do Mirador - Toledo
Plaza del Zocodover
Ruas de Toledo
Artesãos - Plaza del Zocodover
O Alcázar foi todo reformado e transformado no Museu do Exército, então nem me animei muito de conhece-lo, então fui para a Catedral de Toledo, percorrendo as ruelas da cidade.
Para visitar a Catedral deve-se pagar € 7,00.
Alcázar
Alcázar
Caminho para a Catedral de Toledo
Catedral de Toledo
Catedral de Toledo
Catedral de Toledo
Catedral de Toledo
Catedral de Toledo
Catedral de Toledo
Depois saí procurando as Sinagogas. A Sinagoga del Tránsito foi transformada em um museu de cultura judaica, e a Sinagoga de Santa María la Blanca foi transformada em igreja católica.
Passei em frente do Monastério de San Juan de los Reyes e fui procurar a Puerta de Bisagra. Saí pela puerta del Cambrón e fui beirando a muralha, até chegar.
Com isso dei por encerrada minha visita a Toledo e voltei para Madri.
Depois de passar pelo hotel para decidir o que fazer, fui ao Centro Comercial Alcalá Norte, que dava para ir a pé (uma estação de metrô de distância). Não estão lá as marcas mais famosas, mas valeu a pena, comprei alguma coisa.
No dia seguinte fui a Salamanca, uma viagem de 2 horas e 45 minutos a partir da estação Chamartín. Saí bem cedo para pegar o primeiro trem, às 8h45.
Cheguei em Salamanca às 11h30, peguei o Passeo de la Estación para a esquerda, até a Plaza de España. Parei um pouco no Jardín de la Alamedilla e peguei o Paseoa de la Estación em direção à Plaza Mayor.
A parte que fica ao norte da Plaza Mayor é mais comercial, possui várias lojas, e a parte sul é mais turística, com restaurantes, lojas de lembranças, e alguns pontos turísticos da cidade. Ali estão a Casa de las Conchas, a Catedral de Salamanca e a Universidade de Salamanca, uma das primeiras faculdades do mundo.
Casa de las Conchas
Casa de las Conchas
Catedral de Salamanca
Catedral de Salamanca
Catedral de Salamanca
Catedral de Salamanca
Não sei se por ser domingo, por ser época de corpus christi, ou se sempre acontece, mas quando cheguei na Plaza de Anaya estava tendo um “mercado barroco”, uma feira medieval, com direito ao pessoal que trabalha nas tendas vestidos com roupas de época, apresentação de fantoches para as crianças e outras apresentações.
Fui então até a Puente Romano para comparar com a de Córdoba, e de lá fiz o caminho inverso para voltar para a estação, pegar o trem de volta para Madri.
Em Madri, saí da estação Chamartín para o estádio do Real Madri, Santiago Bernabéu, pois sua estação de metrô fica na mesma linha (10).
No último dia, fiz o check-out no hotel, e deixei minhas malas lá, para dar uma última visitada na cidade. Fui novamente ao centro, dessa vez saltei na Gran Vía, e fui andando por ela até a Plaza de España, para visitar o Parque del Oeste e o Tempo de Debod.
Resolvi pegar o metrô na estação Príncipe Pio, uma antiga estação de trem que agora é uma estação de metrô, trem regional (cercanias) e terminal de ônibus, e também um centro comercial.
Voltei para o hotel para pegar as malas e me dirigir ao aeroporto (a TAM opera no terminal T1 do Aeroporto de Barajas). Para ir de metrô ao aeroporto, além da passagem normal deve-se comprar um suplemento de mais € 3,00, que é utilizado para sair da estação.
Passeei um pouco no aeroporto, fui conhecer o Terminal 4 (peguei um ônibus (gratuito) que circula entre os terminais), e voltei para entrar na sala de embarque.
Procedimento normal, tirar tudo que é de metal, passar pelo detector... Depois, para os passageiros internacionais, passa-se pelo controle de passaporte, bem tranquilo, afinal estava de saída dessa vez. Depois fui até a cabine de devolução de IVA para carimbar a papelada que eu peguei no El Corte Inglés para receber o imposto local de volta, e depois fui pegar o dinheiro no quiosque da Global Blue (pode ser em euro ou dólar, acabei pegando em dólar, mas a cotação que eles usam é baixa, não sei se vale a pena).
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