domingo, 29 de abril de 2012

Buenos Aires - Abril/2012

Feriado de São Jorge, só no Rio, sem muito tumulto aéreo quanto nos feriados nacionais... Três dias para explorar uma cidade nova. E porque não um país novo? Buenos Aires, Argentina, foi o local escolhido, para uma viagem turística em família. Eu, minha mãe e meu irmão, rumo à terra portenha, do outro lado da fronteira.

Primeira coisa, a preparação. Por ser uma viagem internacional, alguns fatores devem ser levados em consideração. O passaporte não é obrigatório, os brasileiros podem utilizar a carteira de identidade, com foto recente, mas nada como um carimbo no passaporte pra dar um charme a mais! A moeda local é o peso, mas muitas lojas aceitam real ou dólar, a cotação que eles utilizam é colocada nas vitrines, geralmente. Nem se preocupe com o câmbio aqui, recomendo trocar apenas para os gastos da chegada (no meu caso, taxi e albergue). O câmbio lá nem é mais desvantajoso que aqui. Chegar 2 horas antes do horário do voo também é importante, caso haja fila na alfândega. Cheguei 1h30min antes, mas dei sorte de não ter fila.

Chegando lá, a primeira coisa é a fila da alfândega para entrar no país. Tem uma fila para os argentinos e pessoas de outros países do Mercosul, e uma fila para outros estrangeiros. O sistema está todo informatizado, e eles tiram sua foto e registram sua impressão digital, perguntam onde você vai ficar, e dão o visto de entrada. Depois, na área de bagagens, há um guichê para troca de moedas, mas não vale a pena trocar ali, as taxas são maiores. Antes de passar pelo raio-X, tem um guichê do Banco de La Nación Argentina, que tem um câmbio mais atrativo, mas fecha, então caso seu voo chegue tarde, como foi o caso do meu, não haverá essa possibilidade. Na cidade, na Calle Florida, minha dica é o Banco Meridian, onde acabamos trocando no último dia.

Assim que saímos da área de bagagens, existem os guichês de aluguel de carro, taxis, remisses, como em qualquer aeroporto. Na saída do aeroporto, tem um guichê de taxi, que cobra mais barato que os de dentro, fora um monte de caras gritando oferecendo o transporte pelo mesmo preço do taxi, ARS 178,00, mas sem ser nos taxis amarelos e pretos. Preferi o do guichê, claro.

O aeroporto fica bem longe da cidade, o taxi pegou a Autopista e passou por dois pedágios! A primeira coisa que me chamou atenção na cidade foi quando a gente saiu da Autopista e entrou na Av. 9 de julio. Uma avenida bem grande, com o Obelisco no meio, na esquina com a Av. Corrientes.

Me hospedei no Hostel Florida Suites, em plena Calle Florida, uma das mais movimentadas da cidade. É uma rua extensa, apenas para pedestres, onde estão concentradas muitas lojas. Não esperávamos um hotel 5 estrelas, claro, então satisfez bem as nossas necessidades. Os quartos tem ar condicionado (não que precisasse, mas mesmo com o ar a temperatura estava mais quente que do lado de fora), banheiro, e as camas. No “lobby” tem TV, mesas e computadores. O tipo de tomada lá é diferente, mas pode-se emprestar adaptadores na recepção, por ARS 15,00 (que serão ressarcidos quando devolvidos).

Sábado pela manhã, o passeio foi em Palermo. Tomamos o café no hostel (café, leite, iogurte, refresco de laranja, pão, manteiga, doce de leite, geléia, maçã, banana). Pegamos o metrô na estação Florida, em direção à Plaza Italia (ARS 2,50). Os trens são um pouco antigos, mas confortáveis. E em algumas estações, existem alguns desenhos nas paredes.

Estação Florida

Saindo na Plaza Italia, o primeiro lugar a ser visitado foi o Jardín Japonés (ARS 16,00). Uma caminhada na rua que beira o Zoológico, depois atravessar a Av. del Libertador, uma avenida de 13 faixas, e enfim chegamos ao parque. Um lago central, com carpas, claro, e bem no estilo japonês. Um local bem agradável. Uma loja de lembranças, um restaurante e uma loja de plantas completam o cenário.

Jardín Japonés

Jardín Japonés 

Jardín Japonés

Jardín Japonés

Jardín Japonés

Jardín Japonés

Jardín Japonés

Jardín Japonés

Hora do almoço, hora de conhecer o shopping que fica ali perto, o Paseo Alcorta. Lá existe um Carrefous, onde compramos vários alfajores para trazer e distribuir. Almocei no Hereford, uma Milaneza a Caballo (ARS 44,00, com refrigerante incluído).

Milaneza a caballo no Hereford


Do lado do shopping, fica o MALBA, o Museu de Arte Latinoamericana. A entrada é ARS 40,00, então decidimos não entrar e ir para o Zoológico.

A entrada para o Zoológico é ARS 25,00, com o Reptiliário, o Aquário e o Passeio de barco incluído, saía ARS 40,00. Alguns animais andavam no meio das pessoas, mas a maioria ficava na sua área, como em todo zoológico. Os animais pareciam bem tratados, porém algumas placas de identificação estavam erradas, ou nem existiam. Vende-se também ração para se dar aos animais, nem é preciso dizer que as crianças fazem a festa!

Zoo - Lebre

Zoo - Girafa

Zoo - Quati

Reptiliário

Reptiliário

Zoo - Urso Polar

Zoo - Lontra

Zoo - Lêmures


Zoo

Zoo - Llamas

Zoo - Camelo

No aquário, há o show dos leões marinhos, por mais ARS 12,00 (não posso opinar sobre a qualidade do show pois não fui). O passeio de barco é um passeio de uns 5 minutos (se isso) no lago no meio do zoológico. Meio bobo, mas como estava incluído no preço, fomos.


Aquário - Leões Marinhos

Aquário - Leões Marinhos

Aquário - Pinguins

Aquário - Pinguins

Aquário - Pinguim


Voltamos de metrô, e ficamos andando pela Calle Florida vendo os preços. Ao longo da rua, uma apresentação de tango, outros tocando seu violão e cantando, outros fazendo apresentação de humor.

Paramos para jantar no La Casona del Nono, na Calle Lavalle, outra rua só para pedestres, experimentar o tão falado bife de chorizo. Vários restaurantes cobram o “servicio de mesa”(o nosso couvert), por volta de ARS 9,00 por pessoa, e esse era um deles.

Domingo foi o dia escolhido para pegar o ônibus de turismo (ARS 90,00), que passa pelos principais pontos da cidade, onde você pode descer e pegar o seguinte. Escolhemos domingo pois é o dia de Feria de San Telmo, uma feira de artesanato e antiguidades, que começa na Plaza Dorrego e se estende por muitas e muitas ruas. Na Plaza Dorrego, mais uma apresentação de tango.

Plaza de Mayo

Congresso

Eu no onibus

San Telmo

Tango

Apresentação de Tango

Almoçamos em um café próximo à feira, que eu não lembro o nome, e pegamos o ônibus. Próxima parada, La Boca. Visitamos o museu do Boca Juniors (ARS 40,00), n’A Bombonera, e depois seguimos para o Caminito, local com casas coloridas onde moravam os antigos estivadores do porto. O Caminito é conhecido também como museu a céu aberto, com algumas obras de arte ao longo da rua. Na rua ao lado, vários restaurantes e lojas, um lugar bem turístico.

La Bombonera

Caminito

Caminito

Caminito

O ponto do ônibus no Caminito não é tão fácil de achar (pelo menos nós tivemos que perguntar). Pegamos o ônibus e passamos pelo Puerto Madero, a região mais nova da cidade, com prédios residenciais, praças, e grandes prédios comerciais.

Puerto Madero

Puerto Madero

Puerto Madero

Ainda no ônibus, passamos pela Plaza San Martín, onde fica a Torre de Los Ingleses, pela Recoleta, por Palermo, e, finalmente, por Belgrado, onde descemos para ir ao Barrio Chino. Uma rua com várias lojas de artigos orientais e preços simpáticos.

Torre de los ingleses

Av. del Libertador

Faculdade de Medicina

Monumento a los españoles

Próxima parada, Recoleta. Fomos ao Museo de Bellas Artes (grátis) e depois ao Parque de las Naciones Unidas, onde fica a Floralis Genérica,uma grande obra de arte metálica, que possui um controle eletrônico que faz com que a flor se abra e se feche como se fosse uma flor real. Não conseguimos ver ela se fechando, pois já estava ficando tarde.

Museo Nacional de Bellas Artes

Plaza de Las Naciones Unidas - Floralis Genérica


Plaza de Las Naciones Unidas - Floralis Genérica

Jantamos no Burger King da esquina da Florida com a Av. Corrientes (aliás, Burger King e Starbucks são coisas que não faltam em Buenos Aires!).

Segunda foi o dia de ficar mais por perto do hostel. De manhã, fomos ao Puerto Madero, ver os diques onde funcionava o porto da cidade. Vários restaurantes às margens dos diques, alguns barcos-museus para serem visitados, e a Puente de La Mujer.

Puerto Madero - Dique 3

Puerto Madero - Dique 2

Puerto Madero - Dique 3

Voltando, passamos pela Plaza de Mayo, onde fica a Casa Rosada.

Plaza de Mayo - Casa Rosada

Plaza de Mayo

Plaza de Mayo - Vista do Obelisco

Voltamos para a Calle Florida para finalmente fazer as compras. A Havana, marca dos alfajores mais famosos, possui vários cafés pela cidade, onde se pode comprar os tão falados doces, por ARS 5,75 cada ou ARS 31,00 a dúzia, ou o pote de doce de leite de 450g por ARS 20,00.

Almoçamos empanadas no Pronto Pizza, na Calle Lavalle (ARS 6,00). Voltamos ao hostel para pegar as malas e chamar o taxi (ARS 180,00), e fomos para o aeroporto. Passaporte carimbado com a saída, voltamos ao Brasil. Que venham as férias na Europa agora, aumentar a coleção de carimbos no passaporte!

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