Mega Viajante: Florianópolis

Mais um feriadão para aproveitar, dessa vez resolvi ir para a região sul. Florianópolis, a capital de Santa Catarina, foi a cidade escolhida. A princípio iria sozinho, mas como o #Ribeiro estava por lá a trabalho, tive a companhia dele por metade da viagem.

O aeroporto de Florianópolis Hercílio Luz, não possui os fingers de embarque e desembarque, mas possui uma boa estrutura. A cidade fica numa ilha, portanto possui diversas praias por sua orla. Os bairros são bem afastados uns dos outros, principalmente devido à geografia da cidade, então estradas estaduais ligam esses bairros. O principal site que utilizei para os preparativos foi o Vivendo Floripa.

Fiquei no albergue HI Floripa – Centro (R$ 38,00 /dia), num quarto com 4 beliches, armários estreitos onde poderia trancar as minhas coisas com o cadeado que eu levei, café da manhã com pão, manteiga, geléia e frutas, wi-fi nas áreas comuns, banheiro nos corredores. Eles pedem também para levar roupa de cama e toalha, não é sempre que tem para alugar.

Na primeira metade da viagem, me desloquei pela cidade de carro, na segunda testei o conceito de terminais de integração dos ônibus de Floripa (R$ 2,90). A geografia da ilha, cheia de lagoas e morros, faz com que haja poucas opções para se deslocar pela cidade, ocasionando alguns engarrafamentos, principalmente na volta das praias da região leste. Os ônibus possuem seus horários, para quem é bom em logística é muito fácil se organizar. Os horários estão no site da prefeitura, e também fixados nos chamados Terminais de Integração. Nestes terminais, se paga a passagem na entrada, para pegar qualquer ônibus lá dentro. Além disso, quando se desembarca em um deles pode-se pegar outro sem custo adicional. Vi o mesmo sistema adotado em Manaus. Utilizei apenas 2, mas são 5 os TIs: TICEN (Centro), TITRI (Trindade), TILAG (lagoa da Conceição), TICAN (Canasvieiras) e TIRIO (Rio Tavares). Os horários dos ônibus estão também em papeis nas plataformas e nos televisores de cada terminal.

As principais atrações turísticas são as praias. Não visitei todas, mas pelo menos uma de cada região (norte, leste e sul). A região leste é a mais próxima do Centro. Para chegar nelas, basta atravessar a Lagoa da Conceição. De ônibus, deve-se ir até o TILAG, e de lá partem ônibus para a Praia da Joaquina, Barra da Lagoa e para o TICAN (esses dois últimos passando pela Praia Mole). A areia das praias é bem fina, e os pés afundam nela.

Um pouco antes da Praia da Joaquina, existe um lugar onde aluga pranchas de sandboard para descer as duas (R$ 20,00 por 1 hora).

A Praia da Joaquina, com ondas mais agitadas, é muito frequentada por surfistas. A ponta mais ao norte, onde fica o acesso à praia, conta com toda a infraestrutura turística (bares, lojas), e possui também um conjunto de pedras em que se pode subir.

Praia da Joaquina

Para acessar a Praia Mole, uma das mais famosas da cidade, deve-se descer por um dos caminhos que ligam os estacionamentos à praia. Não dá pra ver a praia da estrada e vice-versa, então deve-se prestar atenção ás indicações. Possui bares ao longo de sua faixa de areia, e é por onde se acessa a Praia da Galheta, aberta a naturismo.

Praia Mole

Para a Praia da Barra da Lagoa, ônibus partem de meia em meia hora do TILAG. Conta também com uma estrutura turística boa, além de restaurantes e lojas, várias pousadas e albergues ficam nesta região.

Praia da Barra da Lagoa

Para acessar a região norte de ônibus, utiliza-se o TICAN. Como fui para esta região apenas de carro, não sei direito como chegar nas praias. Nesta região acabei conhecendo apenas a Praia de Jurerê. Apesar de nenhuma barreira física, é dividida em Tradicional e Internacional.

Jurerê

Na região sul, acessada pelo TIRIO, conheci a Praia do Campeche, de onde se tem uma visão privilegiada da ilha do Campeche. Existem passeios para esta ilha, mas não cheguei a programar nenhum. Na sua entrada principal, restaurantes para os banhistas. A praia é tranquila, boa principalmente para famílias.

Ilha do Campeche

Praia do Campeche

Além das praias, a gastronomia chama a atenção pelos frutos do mar. Provei ostra gratinada em Santo Antônio de Lisboa (cerca de R$25,00 a porção com 12).

Ostra gratinada com requeijão

Pelo Centro, visitei o Mercado Popular e a praça XV de Novembro, onde fica a Catedral da Cidade. A Ponte Hercilio Luz, que está sendo reformada, fica mais interessante com sua iluminação a noite e pode ser apreciada de um mirante onde param os ônibus turísticos e fica próximo dos principais hotéis no Centro. Na Avenida Beira Mar Norte também se pode fazer uma boa caminhada. Alguns bares e restaurantes estão localizados nesta avenida.

Ponte Hercílio Luz

Praça de onde se vê a Ponte Hercílio Luz

Catedral

Mercado Municipal

Avenida Beira Mar Norte

A Lagoa da Conceição é onde fica grande parte da vida noturna da cidade. Além disso, mirantes localizados ao redor da lagoa dão uma visão privilegiada da mesma.