domingo, 18 de agosto de 2013

Foz do Iguaçu - Julho/2013

Feriado inesperado, 4 dias livres seguidos... isso pede uma viagem! A Jornada Mundial da Juventude aconteceu entre os dias 23 e 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, e como a cidade não consegue receber um evento deste porte em condições normais, foi decretado feriado municipal nos dias 25 e 26. Tratei então de programar minha viagem para Foz do Iguaçu, uma das viagens que já quero fazer a algum tempo.

Cataratas do Iguaçu (28/07/2013)

Quinta-feira, 25 de julho, meio-dia. Desembarquei no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, deixei minha mala nos armários do aeroporto (ficha na Casa do Pão de Queijo, R$ 10,00, os armários ficam do lado de fora do aeroporto) e peguei um ônibus para o Parque das Aves.

O Aeroporto é pequeno e ainda por cima estava totalmente em reforma, então não tenho muito o que falar sobre ele. Para pegar o ônibus 120 (R$ 2,85), basta sair e andar para a esquerda. É bem fácil andar de ônibus para os pontos turísticos em Foz do Iguaçu. Antes de viajar já havia consultado o site da Prefeitura de Foz do Iguaçu com os horários e itinerários dos ônibus urbanos. No ponto do Aeroporto, é possível pegar o 120 tanto indo em direção ao Centro quanto em direção ao Parque Nacional do Iguaçu. Peguei este para saltar uns poucos minutos depois no Parque das Aves.

Entrada do Parque das Aves

A entrada custa R$ 20,00 para brasileiros, e vale a pena. A princípio parece um zoológico comum, mas em alguns viveiros podemos entrar e ver os pássaros bem de perto. Eles já estão acostumados com os visitantes, então chegam bem perto, acho que até se exibem para tirar fotos!

Parque das Aves

Papagaios - Parque das Aves

Araras - Parque das Aves

Arara - Parque das Aves

Parque das Aves

Parque das Aves

Parque das Aves

Tucano - Parque das Aves

Parque das Aves

Araras - Parque das Aves

Depois do parque, voltei ao Aeroporto para pegar minha mala e ir para o Hostel (30 minutos de ônibus), o Iguassu Guest House. Fica próximo ao TTU (Terminal de Transporte Urbano), então é muito fácil ir de lá para qualquer lugar de ônibus. O Hostel é bem limpo, organizado, e o pessoal está lá pronto para tirar qualquer dúvida. R$ 45,00 por noite, cama, toalha, armários para guardar as coisas mais importantes (precisa levar cadeado), ar-condicionado/aquecedor no quarto.

Deixei minhas coisas e fui fazer o reconhecimento da área. Literalmente dei a volta no Centro, passando pela Avenida Juscelino Kubitschek, Avenida Jorge Schimmelpfeng (onde estão alguns dos restaurantes da cidade, os outros ficam na região da Av. Brasil), Avenida Paraná e Avenida República Argentina. Na esquina dessas últimas, fica o shopping da cidade, o JL Shopping. No final do dia, fui jantar com um pessoal do Hostel na churrascaria ao lado, na Churrascaria do Gaúcho.

No dia seguinte, acordei cedo para pegar a visita de 8:30 na Hidrelétrica de Itaipu. Para chegar lá, pega-se o 101/102 escrito ITAIPU DAM (porque existem outros 101/102 que não passam por lá!). Em meia hora o ônibus chega lá. Fiz o Circuito Especial (R$ 60,00), em que podemos entrar na barragem. Poucas vezes por ano o Vertedouro da barragem fica aberto, dei sorte!

Vertedouro - Itaipu Binacional

Itaipu Binacional

Barragem - Itaipu Binacional

Tubo de água - Itaipu Binacional

Painel de Controle - Itaipu Binacional

Brasil x Paraguai - Itaipu Binacional

Eixo da Turbina - Itaipu Binacional

A tarde foi dedicada ao Paraguai. Para atravessar a fronteira, peguei o ônibus que passa em Itaipu até a Avenida Juscelino Kubitschek, de onde peguei o ônibus para Ciudad del Este (R$ 4,00). O ônibus passa com uma frequência grande e é bem tranquilo para atravessar a fronteira, quando você vê já está lá. O centro da cidade, logo que se atravessa a ponte da Amizade, é bem muvucado. Nas calçadas, lojas de um lado, banquinhas do outro, formando um corredor meio sufocante, principalmente nos trechos iniciais, onde se tem mais gente passando. Sou muito desconfiado e acabei não comprando eletrônicos do lado de lá da fronteira, mas comprei vários chocolates que não são vendidos do lado de cá. Entre uma olhada nos preços das coisas, parei para almoçar no Burguer King, onde o mesmo lanche que pago 18 reais no Brasil, paguei 13 reais. Aproveitei também e fiz a troca de Reais para Pesos Argentinos em uma das muitas casas de câmbio do Paraguai, operação que se mostrou vantajosa em relação ao câmbio que seria utilizado no Brasil ou na Argentina.

Na volta, o ônibus demorou muito tempo para atravessar a fronteira. Como a Receita Federal brasileira faz um controle maior das pessoas que entram no país por esta fronteira, um enorme engarrafamento se forma na avenida principal. Quando chega no posto de controle da receita, eles pedem para a maioria dos que estão em pé no ônibus para descer, enquanto isso passa um agente da receita para dar uma verificada geral também em quem está sentado. Se apresentam muitas sacolas, perguntam o que compraram, e tal.

Voltando para Foz, jantei no La Bella Pizza (rua Xavier da Silva, quase na esquina com a Av. JK), um rodízio de pizzas, massas, batata frita (?) e sorvetes, por, se não me engano, 18 reais.

No dia seguinte, Puerto Iguazu, visitar o lado argentino das Cataratas. Atravessar a fronteira argentina também é bem tranquilo. Primeiramente, a frequência de ônibus (R$ 4,00) não é tão grande quanto os que vão para o Paraguai, então é interessante se informar em relação aos horários. Chegando no posto brasileiro da fronteira, aqueles que não são brasileiros devem desembarcar para registrar a saída do país. Recebem um ticket para pegar o próximo ônibus. Os brasileiros prosseguem até o posto argentino, onde todos devem descer para registrar a entrada no país. Vale lembrar que é necessário passaporte ou carteira de identidade recente para entrar na Argentina. O procedimento é bem rápido, várias pessoas para atender aos passageiros, e o ônibus aguarda todos para prosseguir viagem, até a Rodoviária de Puerto Iguazu. Lá, pode-se comprar em um guichê os bilhetes de ida e volta para o Parque Nacional Iguazú (ARS 30,00).

Chegando no Parque, existem preços de entrada diferenciados para habitantes do Mercosul: ARS 115,00. Se não me engano, só se aceita dinheiro, e só em pesos.

Uma das 7 Novas Maravilhas Naturais do Mundo

Entrada do Parque Nacional Iguazú

No parque existem três caminhos principais de onde se podem ter vistas diferenciadas das quedas d'água. Circuito Inferior, Circuito Superior e Garganta del Diablo. Os dois primeiros são acessíveis a partir da Estación Cataratas do trem que faz o percurso entre diferentes pontos do Parque. A estação pode ser acessada tanto de trem, a partir da Estación Central como por uma trilha (Sendero Verde). Para ir à Garganta del Diablo, precisa-se pegar o trem.

No Circuito Superior, se observa as quedas de cima. Várias plataformas passam por cima dos diversos saltos.

Circuito Superior - Parque Nacional Iguazú

Circuito Superior - Parque Nacional Iguazú

Circuito Superior - Parque Nacional Iguazú

Pelo Circuito Inferior, chega-se igualmente próximo às cataratas, mas, como o nome diz, de um ângulo mais abaixo.

Circuito Inferior - Parque Nacional Iguazú

Circuito Inferior - Parque Nacional Iguazú

Circuito Inferior - Parque Nacional Iguazú

A Garganta del Diablo é o conjunto de quedas d'água em formato de U que forma a parte mais conhecida das Cataratas. Do lado argentino, pode-se ver essa formação do alto.

Caminho para a Garganta del Diablo - Parque Nacional Iguazú

Garganta del Diablo - Parque Nacional Iguazú

Garganta del Diablo - Parque Nacional Iguazú

Garganta del Diablo - Parque Nacional Iguazú

Saindo do Parque Nacional Iguazú, fui conhecer o Hito 3 Fronteras (Marco das Três Fronteiras), monumentos erguidos no ponto onde Brasil, Paraguai e Argentina se encontram. De cada um deles se avista os outros dois, por isso escolhi apenas um para visitar, no caso o argentino. Fui a pé e me perdi um pouco para chegar lá, mas no final fui beirando o Rio Iguaçu até chegar lá. O local me pareceu um pouco abandonado, com muitos vendedores ambulantes estranhos, e o monumento em si estava cercado por um pano preto, não sei se estava em obras ou algo assim.

Marco das 3 Fronteiras - Brasil

Hito 3 Fronteras - Paraguai

Hito 3 Fronteras - Argentina

Voltei para próximo da Rodoviária onde almocei um Bife de Chorizo. Alguns dos restaurantes aceita também Real e Dólar, além do Peso.

Na volta para o Brasil, peguei o ônibus na Rodoviária e, após passar na Alfândega argentina, pode-se, ao invés de retornar para o ônibus, atravessar a rua e passar pelo Duty Free. É uma loja bem grande, mas nem vi muita vantagem nos preços, serviu novamente para comprar mais chocolates que não existem aqui no Brasil. Voltei para a Alfândega e peguei o próximo ônibus para atravessar a fronteira e voltar ao país.

No último dia da viagem, fui ao lado brasileiro das Cataratas. Fui de ônibus, peguei o 120 no TTU, uns 40 minutos de viagem. No Parque Nacional do Iguaçu (R$ 25,10), temos uma visão mais afastada da maioria das Cataratas. Acho que é interessante se visitar os dois lados, pois o lado argentino possui uma experiência mais interessante, mas o lado brasileiro apresenta paisagens mais bonitas.

No lado brasileiro não existe o trem, mas sim um ônibus que passa pelas paradas de onde se começam as trilhas pagas a parte e chega ao início da Trilha das Cataratas, de onde se tem as melhores imagens das Cataratas.

Trilha das Cataratas - Parque Nacional do Iguaçu

Quati - Parque Nacional do Iguaçu

Trilha das Cataratas - Parque Nacional do Iguaçu

Trilha das Cataratas - Parque Nacional do Iguaçu

 A trilha chega até a Garganta do Diabo, o mesmo conjunto de quedas d'água que vi de cima no dia anterior.

Garganta do Diabo - Parque Nacional do Iguaçu

Garganta do Diabo - Parque Nacional do Iguaçu

Garganta do Diabo - Parque Nacional do Iguaçu

Garganta do Diabo (plataformas do lado argentino) - Parque Nacional do Iguaçu

Enfim, esta era mais uma viagem que posso riscar da minha lista, e que venham as próximas!

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