Europa - Maio-Junho/2012 (o início)

Minhas primeiras férias no trabalho. Tem melhor lugar para comemorar isso que na Europa? Um mochilão sozinho pelo velho continente, correndo para visitar a maior quantidade de lugares no tempo disponível. Comecei a me organizar uns 9 meses antes, praticamente um filho, para poder planejar tudo com calma. Avisado no trabalho, passagens compradas, hospedagem reservada, o último mês foi para os últimos preparativos.

Além das passagens de ida e volta, decidi que minha locomoção entre as cidades visitadas seria apenas de trem. Para isso, comprei o Eurail Pass, para os 6 países que eu visitaria: Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Espanha e Portugal  (comprei o de 5 países pois Holanda, Bélgica e Luxemburgo contam como um país só – Benelux).

Outra coisa com que tive que me preocupar foi com o dinheiro. Troquei real por euro no banco, o dinheiro sai direto da conta, não precisa carregar uma montanha de dinheiro (até porque, depois de convertido em euro, parece pouco). Além disso, peguei um cartão de crédio pré-pago. Como tenho conta no Itaú, peguei o Global Travel Card da American Express, pois poderia recarrega-lo via internet, caso necessário.

Uma última coisa com que me preocupei foi com o Certificado Schengen, um seguro-viagem exigido por vários países da Europa. Como o cartãoVisa Platinum já dá o direito de obter o certificado, não precisei me preocupar com isso, apenas requisitá-lo (na verdade acessar no site e imprimi-lo). Se bem que nem foi necessário mostra-lo na imigração, mas acho que depende por qual país se entra na União Européia.

Tudo organizado, chegou o dia. Na verdade, alguns dias antes eu havia recebido uma mensagem de que meu voo havia sido alterado, então adiei por 2 horas a grande viagem, mas tudo bem, o que são 2 horas no meio de 31 dias?

Embarque Imediato!

Foram 12 horas de voo até Frankfurt pela TAM, em um A330, com direito a jantar e café da manhã! E uma sacolinha com escova e pasta de dente, pente e meia(?). Chegando em Frankfurt, a imigração, com um policial que falava inglês perfeitamente, e perguntou quanto tempo eu iria ficar na Alemanha, se eu tinha a hospedagem reservada, e quanto de dinheiro eu tinha levado.

Aeroporto de Frankfurt

Depois, foi só me encontrar dentro do aeroporto até achar o portão de embarque. Depois, aproveitei para dar uma passeada pelo imenso salão de embarque, mas não consegui completar o passeio, pois estava na hora do voo. Para entrar, não tem uma pessoa rasgando seu bilhete, o que existe é um leitor onde você passa o código de barras (que não é mais código de barras) e libera sua passagem. Aterrissei em Berlin, no Aeroporto de Tegel (TXL), o qual nunca mais vou pousar, já que ele será substituído pelo Aeroporto de Brandermburgo (BER). De Tegel, peguei o ônibus TXL para a Estação Central (Halptbahnhof), de onde embarquei para Munique (München). O ônibus tinha um letreiro luminoso que avisava qual era a próxima parada, então foi fácil não errar. Fui acompanhando pelo folheto que me deram no balcão de informações da BVG, onde comprei meu ticket para o ônibus (€2,30).

Mais uma coisa que vale a pena citar. Nessa época do ano, costuma anoitecer lá pelas 21, 22h! Isso me enganou no início da viagem, eu pensando que estava cedo, mas já era tarde. Por outro lado, cheguei na estação às 20h e ainda estava claro, deu pra me localizar bem. As pessoas que te atendem falam inglês, qualquer um se comunica bem sem falar alemão.

Hauptbahnhof Berlin 

A estação por dentro

A estação de Berlin é bem grande, e possui conexão com o trem (S-Bahn) e o metrô (U-Bahn). Possui também uma praça de alimentação e, nela, uns computadores com acesso a internet. Para acessá-los, basta pegar a senha em uma maquininha ao lado (€2,00 por 30 min). Assim que cheguei na estação, fui à Agencia de Viagens (Reisezentrum) do DB (Deutsche Bahn), a empresa de trem da Alemanha, onde validei meu Eurail Pass e fiz a reserva para meu trem para München. Não era obrigatório, mas por €5,00, achei melhor garantir o horário.

O trem para München