Melbourne é a segunda maior cidade da Austrália, e é onde
são sediados grandes eventos mundiais, como o Aberto de Tênis da Austrália e o
Grande Prêmio de Fórmula 1. É uma cidade onde as principais atrações são
culturais, mas as belezas naturais das redondezas não deixam a desejar.
Centro de Melbourne
Para utilizar os transportes da cidade (trem, ônibus, tram)
é necessário comprar o cartão Myky por AUD 6,00 e mantê-lo carregado para
conseguir utilizá-lo. Quando não há créditos suficientes, pode-se até utilizado
por mais uma vez, deixando o saldo negativo, porém uma vez negativo, precisa-se
carrega-lo novamente para conseguir reutilizá-lo. A tarifa varia de acordo com
a quantidade de zonas percorridas pelo transporte. A região metropolitana é
dividida em 2 zonas, uma mais próxima do centro da cidade e outra compreendendo
as áreas mais distantes. É necessário fazer o que eles chamam de touch on /
touch off, ou seja, deve-se registrar a entrada e a saída, para que seja
debitada a tarifa correta. Por dia, são debitadas no máximo duas viagens, o
restante sai “de graça”. Para saber mais sobre o transporte público de
Melbourne, e ver os horários, o site é o http://ptv.vic.gov.au.
Durante o fim de semana, fui conhecer a famosa Great Ocean
Road, a estrada que beira o litoral do estado de Victoria, e conta com várias
praias e vários mirantes de onde podem ser visualizadas as formações rochosas
que se erguem no meio do mar. Para isso podem ser reservados diversos passeios,
com diferentes durações, através dos serviços de turismo, porém optei por
alugar um carro por 2 dias e conhecer a costa no meu tempo, parando em Port
Campbell para descansar antes de voltar.
Aluguei um carro na Avis de Dandenong, que apresentou o
menor preço que eu tenha pesquisado. A desvantagem é que fica um pouco longe do
centro da cidade (mais de 1h de trem), mas eu estava hospedado no meio do
caminho, então foi tranquilo. A locadora fica em frente à estação de trem do
bairro. De lá foi fácil, foi só pegar a estrada M1, porém deve-se lembrar que
essa estrada possui alguns pedágios pelo caminho. Caso queira economizar mais,
pode-se optar por caminhos alternativos, mas esta estrada é o caminho mais
fácil, principalmente para quem não conhece muito a região.
Portal da Great Ocean Road (que não fica no início da rodovia)
A estrada é muito bem sinalizada, não tem erro.
Oficialmente, a Great Ocean Road começa em Torquay, mas o primeiro local que
parei foi em Anglesea, uma das cidades mais movimentadas do caminho, um dos
dois locais onde peguei um pouco de engarrafamento. Não cheguei a ir até a
praia, mas andei um pouco pelo centrinho que fica perto da estrada, onde
existiam várias lojas e alguns restaurantes.
Mais adiante, parei em Airways Inlet, onde existe um farol,
e uma vista indescritível da costa.
Airways Inlet
Farol em Airways Inlet
Airways Inlet
O outro ponto de engarrafamento na estrada foi em Lorne. A
estrada passa próximo à praia, e pude ver como ela estava cheia! Ao longo da
estrada passei também por vários campings, onde quem opta pela opção de acampar
pode ficar.
A próxima parada foi em Apollo Bay, que possuía também seu
centrinho ao longo da estrada, de frente para a praia.
A partir daí, passei por um trecho no meio da floresta, no
Great Otway National Park, e fui direto até os famosos 12 apóstolos, pois já
estava ficando tarde. O mirante para os “twelve apostles” (que na verdade eram
9 e hoje em dia são 8, pois uma das estruturas rochosas cedeu há algum tempo),
tem toda a estrutura turística: estacionamento, banheiros, loja, e o mirante é
bem conservado.
Doze Apóstolos
Doze Apóstolos
Doze Apóstolos
Fiz o check-in no Hostel Port Campbell e fui explorar a
cidade. À direita da praia da cidade, existe uma trilha que vai até a estrada.
À esquerda fica um píer, onde um pessoal fica pescando. Na mesma quadra do
Hostel, mas do lado oposto, existe um mercado, que foi importante para o jantar
do dia.
Port Campbell
Vista da trilha em Port Campbell
Praia de Port Campbell
No dia seguinte acordei para terminar de ver os mirantes ao longo da estrada. Primeiramente a London Bridge. A “ponte” era ligada em terra firme, mas há algum tempo o trecho que ligava a estrutura ao continente cedeu.
London Bridge
O próximo mirante era o de Gorge and Loch, um verdadeiro
complexo de mirantes que incluía a Thunder Cave. Enquanto estava andando por um
dos caminhos, começou a chover muito, o que acabou servindo para terminar aí o
passeio.
Gorge and Loch
Gorge and Loch
Gorge and Loch
Gorge and Loch
Praia
Praia
Thunder Cave
Thunder Cave
Trilha depois da Thunder Cave
Trilha depois da Thunder Cave
Na volta, a opção foi não voltar pela Great Ocean Road, e
sim pela estrada que liga diretamente Adelaide a Melbourne, pois era uma
estrada melhor, com menos curvas. No caminho entre uma estrada e outra, houve
uma parada para um chocolate quente e para comprar uns chocolates, alguns em
forma de cangurus e coalas ou sapos.
No dia seguinte, devolvi o carro na locadora e depois peguei
o trem rumo à cidade. Saltei na Flinders Street Station, em frente à principal
praça da cidade, a Federation Square. Lá está o ACMI (Australizan Centre forthe Moving Image), onde visitei a exposição Screen Worlds (de graça), que
mostra um pouco da história da ”imagem em movimento” através da TV, cinema e
games.
Federation Square
Toy Story
Atari
Star Wars
Disney
Depois, fui andando pelas ruas do centro, passei por várias
lojas de souvenir (mas não comprei nada), almocei no Hungry Jack’s, passei pela
Biblioteca de Victoria e peguei um tram para o Museu de Melbourne. O museu é
bem grande, e possui 5 partes. A entrada custa AUD 10,00.
Após a visita ao museu, peguei um tram para Melbourne Central, uma estação de trem que fica em um shopping. Nesse shopping, aproveitei para fazer um lanche e dar uma olhada nas lojas. Peguei então um trem novamente para a Flinders Street Station, para visitar o Eureka, um prédio com 88 andares, 300 m de altura, para ver a vista da cidade de cima.
Royal Exhibition Building
Melbourne Museum
Royal Exhibition Building e Melbourne Museum
Esqueleto de Dinossauro
Borboletas e outros insetos
Animais do mundo todo
Esqueleto de Dinossauro
Após a visita ao museu, peguei um tram para Melbourne Central, uma estação de trem que fica em um shopping. Nesse shopping, aproveitei para fazer um lanche e dar uma olhada nas lojas. Peguei então um trem novamente para a Flinders Street Station, para visitar o Eureka, um prédio com 88 andares, 300 m de altura, para ver a vista da cidade de cima.
Eureka
Vista do Eureka - Centro da cidade
Vista do Eureka
Vista do Eureka - Yarra River, Flinders Street Station, Federation Square
Vista do Eureka - Yarra River, museus, Royal Botanic Garden
Vista do Eureka
No último dia na cidade, deixei a mochila nos armários da
Southern Cross Station (AUD 16,00 o maior), já que seria de lá que eu pegaria o
ônibus para o aeroporto, e fui para o Melbourne Sea Life Aquarium, a cerca de 2
quadras da estação. Bem parecido com o de Sydney, com destaque para a área dos
pinguins. O combo que eu havia comprado em Sydney também é válido para este aquário, então não precisei enfrentar fila.
Peixe
Tubarões
Aquário
Águas-vivas
Peixe-tigre
Aquário
Estátua de crocodilo
Pinguins
Pinguim
Pinguins
Cruzando o Centro da Cidade pela William Street, cheguei ao
Queen Victoria Market, um galpão cheio de “lojas” de tudo, desde a parte de
alimentos (tipo uma feira) até a parte de souvenires, passando por roupas,
capas de celulares, artesanato. Este é o melhor lugar em toda a viagem que eu
fiz pela Austrália para comprar lembranças de viagem! Os souvenires são bem
mais baratos do que nas lojas nos centros das cidades e nas atrações
turísticas.
Uma caminhada até o Melbourne Central para almoçar e depois
voltei ao ACMI para ver uma exposição que estava tendo sobre videoclipes
musicais, Spectacle: The Music Video Exhibition (AUD 15,00).
Para encerrar, uma passada para conhecer o Cassino e o GalacticCircus (tipo um fliperama), no Crown Entertainment Complex, do outro lado do
Yarra River. E uma parada na Domino’s ao lado do Aquário, no caminho para a
Southern Cross Station, para aproveitar a promoção da pizza por AUD 4,95.
Tenho que agradecer à Thais pela hospedagem pela companhia e pelas dicas da cidade!
Tenho que agradecer à Thais pela hospedagem pela companhia e pelas dicas da cidade!
Melbourne é demais e a gente nem visitou tudo! Volto lá e depois dou um pulinho na Tasmania, bora? Hehehe abraço!
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