Para a viagem até a Austrália, é necessário visto. O visto é bem fácil de tirar, o processo é todo online, e a resposta é bem rápida, eu recebi o email de confirmação no dia seguinte. Basta entrar no site do governo australiano, preencher o formulário e aguardar a resposta. O visto é eletrônico, bastando estar no sistema deles, não existe um visto no passaporte igual ao norte-americano. O preço que é um pouco salgado, AUD 130,00, pagos por um cartão de crédito internacional.
A viagem até Sydney foi bem cansativa. Com paradas em Santiago (Chile) e Auckland (Nova Zelândia), após 27 horas e uma diferença de fuso horário de 13 horas, cheguei em Sydney em uma manhã ensolarada. Após passar pela imigração (não sei se por estar muito cheio, mas só me perguntaram pelo certificado de vacinação contra febre amarela), peguei um trem até Bondi Junction, para a casa onde iria ficar. A passagem de trem até lá custou AUD 16,50.
Aliás, uma coisa que é cara na Austrália é o transporte. O ideal para quem vai ficar por volta de uma semana é utilizar o passe MyMulti, que garante a utilização dos transportes públicos durante o período de 7 dias. Dependendo dos locais que se quer visitar, deve ser escolhido o tipo de passe (1, 2 ou 3). No meu caso, utilizei o 2, por AUD 61,00, para ir inclusive para as Blue Mountains. Para conhecer mais da rede de transportes da cidade, pode-se verificar o site, que inclusive ajuda a encontrar o melhor transporte para ser utilizado.
Em Sydney, fiquei inicialmente em um quarto na casa de uns brasileiros, mas na segunda passada pela cidade, na volta para a América do Sul, fiquei no hostel Wake Up, que fica ao lado da Central Station, praticamente no centro da cidade. Camas confortáveis, banheiro grande, wifi pago (AUD 2,90 por 1h ou 5,90 por 1 dia), bar embaixo, lavanderia em cada andar, ar condicionado... não me arrependi.
Quanto aos passeios, vários dos locais turísticos são administrados pela mesma empresa, que oferece combos para quem visitar mais de uma atração. Eu utilizei o Merlin Anual Pass, que dá direito a 10 atrações na Austrália e mais uma na Nova Zelândia, por AUD 92,00 (preço internet), 5 dessas atrações em Sydney.
No primeiro dia fui para o Darling Harbour, local onde estão localizados vários restaurantes, e também o Sea Life (aquário), Wild Life (zoo) e o Madame Tussauds.
O primeiro passeio foi visitar o Sydney Sea Life, onde peguei o passe para as outras atrações. Para quem comprou pela internet, seja o Anual Pass, seja o combo para as atrações de Sydney, seja apenas o ingresso para o Sea Life, existe uma fila separada daqueles que vão comprar o ingresso na hora. Não que vá ser rápido, mas a fila é menor pelo menos.
Tubarão
Peixes
Lagosta
Sapo
Peixe
Polvo
Estrela do mar
Águas vivas
Arraia
Passagem no meio do aquário
Tubarão
Peixe
Depois, fui logo ao lado no Madame Tussauds ver as estátuas de cera das personalidades locais e mundiais. Já tinha ido no de Berlin, mas esta unidade era adaptada à Austrália, com personalidades locais, como Kylie Minogue e o Crocodilo Dundee. Como já possuia o passe, pude passar a fila e ir direto para a entrada.
Kylie Minogue
Crocodilo Dundee
Mandela
Olivia Newton-John (em Grease)
ET
Kylie Minogue
Com isso encerrei o primeiro dia, afinal o jetlag é real, não é mito. Fui dormir bem cedo para poder aproveitar o dia seguinte, dia de praia! Fui para o Circular Quay, de onde saem os ferries que atravessam a baía de Sydney, e peguei um ferry para Manly, que fica ao norte, na saída da baía para o Oceano Pacífico.
Saindo do ferry foi só seguir o fluxo, a maioria das pessoas estava seguindo para a praia. Foi só seguir em frente, por uma rua de pedestres cheia de coisas para turistas (restaurantes, lojas de souvenir). Um fato importante para quem vai à praia na Austrália. Duas bandeiras vermelhas e amarelas demarcam a área para que os banhistas entrem na água. Esta área é onde estão os salva-vidas. Nas demais áreas, apenas os surfistas podem ficar. Se alguém fica fora dessa área, os salva-vidas vão chamar a atenção e pedir que voltem para a área demarcada.
Opera House vista do ferry para Manly
Lado norte da Baía de Sydney
Saída da baía de Sydney para o Oceano Pacífico
Praia de Manly
Praia de Manly
Caminho entre a estação do ferry e a praia de Manly
Depois da praia, provei o fish & chips em um dos restaurantes da rua principal e dei uma passada no Manly Sea Life Sanctuary. Bem menor que o aquário do outro lado da baía, mas igualmente interessante.
Aquário central
Tubarões
Ovos de tubarões
Pinguins
Alimentação dos pinguins
Tartaruga
O resto da tarde foi para fazer uma trilha em direção à North Head, a ponta norte da saída da baía de Sydney. Cheguei até o centro de visitantes, mas àquela hora já estava fechado, então peguei um ônibus de volta à estação do ferry de volta para o Centro de Sydney, de onde peguei um ônibus para a praia de Bondi (333 / 380). Estava um vento um pouco frio, então acabei não entrando na água.
Bondi Beach
Bondi Beach
No dia seguinte, voltei à Darling Harbour para visitar o Sydney Wild Life, ter meu primeiro contato com os animais australianos. Novamente sem pegar a fila da bilheteria, direto para a entrada.
Borboleta
Sapo
Demônio da Tasmânia
Coala
Wombat
Casuar
Canguru
Equidna
Cangurus - aqui, se eles quiserem, podem saltar em meio aos visitantes
Crocodilo
Para encerrar o dia, subi a Sydney Tower Eye, com seus 300 m de altura, para ter uma visão aérea da cidade, e ver o por do sol de lá. Se for para ver o por do sol, é bom chegar um pouco antes, pois tem uma fila antes do elevador, e uma pequena sessão de 5 minutos em um "cinema 4D".
Sydney Tower Eye
Por do sol em Sydney
Baía de Sydney
Um pedaço da Harbour Bridge e da Opera House
Mais de 13.000 km de distância do Rio de Janeiro!
Harbour Bridge a noite
Sydney Tower Eye a noite
Segunda-feira foi o dia de ir mais longe, e visitar as Blue Mountains. Normalmente chega-se lá de trem, diretamente da Central Station. Porém, como um trecho da linha estava parado para obras, um ônibus fazia o percurso entre Wynyard e Blacktown, onde peguei um trem até Katoomba. Lá, pode-se fazer tudo a pé, apesar de ter que caminhar bastante por lá.
Fui até o ponto de informações em Echo Point, de onde se tem o mirante para as três irmãs (Three Sisters). De lá, uma das opções é descer pela Giant Stairway e pegar a trilha até o Scenic World, que foi o que fiz.
Three Sisters (Echo Point)
Blue Mountains (Echo Point)
Início da Giant Stairway
Final da Giant Stairway
Cachoeira na Cliff Walk
À direita, as Three Sisters, vistas do Cliff Walk
Cliff Walk
Cliff Walk
Na volta, pausa para comprar uma pizza na Domino's na promoção (segunda e terça, uma pizza mais ou menos do tamanho da média aqui no Brasil, por AUD 4,95), e então pegar o trem de volta para Sydney.
Véspera de ano novo, dia de ir à praia. Fui até a praia de Tamarama, onde o mar estava agitado e o banho não estava recomendado. Assim peguei a trilha que costeia o caminho até a praia de Bondi, onde deu para mergulhar (sempre na área demarcada).
Entrada da praia de Tamarama
Depois do almoço, uma tentativa de visita a Sydney Opera House. Mas o Centro, às 15h, já estava todo pronto para os fogos de ano novo! Os locais reservados para visualizar os fogos da baía de Sydney já estavam todos fechados, com entrada controlada. A Opera House e os Royal Botanic Gardens são locais muito disputados para comemorar o Réveillon. Assim, me fiz de local e fui arranjar um lugar para esperar a queima de fogos. O local escolhido foi o outro lado da baía, de onde poderia ver a Harbour Bridge e o Sydney Opera House. Peguei o trem e fui para Milsons Point. A área próxima a ponte é um lugar bem grande, mas para pegar os melhores lugares é preciso chegar bem cedo e esperar no sol, chuva, ou o tempo que estiver no dia. Antes tinha passado no supermercado para comprar algumas coisas para comer enquanto esperava a virada de ano. No controle de entrada, foi verificado nas sacolas se tinha alguma garrafa de vidro, álcool...
Acho que estava com a expectativa alta para a queima de fogos, mas fiquei meio decepcionado. Acho a queima de fogos de Copacabana bem mais bonita, o céu fica mais cheio, a duração é maior, tem vários palcos com música na orla... Em Sydney os fogos saíam cada hora de um lugar: da Harbour Bridge, da Opera House, do meio da baía. Mas foi bem bonito também.
Esperando os fogos
Harbour Bridge (e os banheiros químicos embaixo)
Barcos aguardando os fogos na baía de Sydney
Sydney Opera House
Fogos da Harbour Bridge
Fogos na baía de Sydney
A saída foi um pouco complicada, pois aquele bando de gente tinha que pegar o trem em uma única estação. Levei 1 hora só para entrar na estação. Acredito que do outro lado da baía seja mais tranquilo, pois existem mais estações no Centro da Cidade.
Primeiro dia do ano, dia de ir até a parte sul da saída da baía de Sydney, a South Head. Peguei um ônibus até a Watsons Bay. Lá, algumas trilhas de onde dá para ver a vista.
Watsons Bay
Sydney Harbour National Park
Vista da North Head
Vista da North Head
Vista da North Head
Chistison Park
A noite foi dedicada a experimentar o Outback na Austrália. A rede não é badalada como no Brasil, e a unidade mais próxima do centro de Sydney fica em North Strathfield.
Outback Steakhouse
Depois de comer
Sobremesa
No último dia, uma das atrações mais conhecidas da cidade, a Sydney Opera House. A visita guiada acontece a cada 15 minutos e custa AUD 35,00. Ouve-se um pouco da história da Opera House, visita-se a sala de espetáculos de ópera e balé.
Sydney Opera House
Dentro do Opera House
Detalhe do telhado do Sydney Opera House
Como consegui agendar uma visita para 2 horas depois, sobrou tempo para passear pelo Royal Botanic Gardens, logo ao lado.
O dia seguinte foi o dia da viagem para Melbourne. Agradeço muito ao Fellipe pela companhia nesses dias e pela ajuda na ambientação na Austrália, para conseguir a acomodação, para me guiar por Sydney.
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